Slow Living
O slow living apareceu na minha vida já há algum tempo.
Já conhecia o conceito e já praticava alguns ideias, mas de forma pouco consciente, até que comecei a aprofundar mais este tema, muito por questões de saúde, e a trazê-lo de forma consciente para o meu dia a dia.
Adoptei esse estilo de vida e estou super feliz por isso e sinto-me muito mais eu.
Inicialmente não é uma tarefa fácil, ainda mais quando se vive em cidades movimentadas. A própria cidade parece que nos obriga a correr de um lado para o outro. Muito mais fácil quando estamos de férias aplicarmos um pouco este conceito, ou mesmo quem vive em meios mais pequenos. Mas até no caos podemos estar em modo slow (se vais nos transportes públicos podes aproveitar para ler, ouvir música, meditar, ou outra coisa com que te identifiques e gostes de fazer e que sintas que não tens tempo para o fazer), aproveitar estes tempos mortos que fazem parte do nosso dia a dia é uma boa estratégia para fazermos coisas.
O Slow Living não é só não ter horas para comer e estar de papo para o ar sem fazer nada, nem é ser lento, vai muito além. Ser Slow implica teres mais consciência no teu dia a dia, das tarefas que estás a fazer, de viveres com mais intenção, de conseguires abrandar e respirar no meio da azáfama. Há aqui também uma ligeira mudança de hábitos para que possas ter tempo para todas as áreas da tua vida. Todas elas são importantes e não podem ser negligenciadas. Pequenas adaptações fazem toda a diferença.
Trazer o Slow para a minha vida tem me trazido muitos benefícios a vários níveis. Primeiro trouxe-me maior consciência, autoconhecimento, eu que sou uma pessoa ansiosa, os meus níveis de ansiedade baixaram muito, respeito o meu ritmo, tiro tempo para mim sem culpas, consigo apreciar melhor o meu dia a dia, produzo mais porque me foco em uma tarefa de cada vez.