Estilo de vida
O ser humano é muito relutante no que se refere à mudança. Faz parte de nós fazer resistência a tudo o que sai do convencional.
Quando me foi diagnosticado Lúpus, o convencional era o que eu tinha para tentar controlar a doença. A verdade é que a doença estava sempre activa. Faltava algo. Quando comecei a cuidar mais de mim a nível físico e metal e a ter uma vida mais equilibrada, entrei em remissão. E já lá vão uns 10 anos.
Nem sempre só o que é convencional é bom. Quando aceitamos na vida abordagens diferentes de nos cuidar, o corpo reage e cura-se também. Um completa-se com o outro.
Adoptei o Slow Living como ferramenta e estratégia de auto cuidado.
Hoje vivo de forma mais tranquila. Aprendi a desacelerar e não falo só no desacelerar de andar sempre a correr de um lado para o outro, mas um desacelerar interno. O caos pode estar acontecer à minha volta e eu continuo calma, porque não tem a ver comigo.
Não confundas este ser Slow com o ser lento. Não tem nada a ver com isso. Ser Slow é viver no momento presente aproveitando e saboreando tudo o que o momento tem para dar. É estar focado naquilo que se está a fazer. É acelerar quando é preciso e logo a seguir conseguir ir para aquele lugar de paz.