Passamos tanto tempo concentrados que no que fazer, no que ter e esquecemo-nos no que ser.

Estamos sempre em constante movimento para fazer. Sempre com a mente ocupada a pensar no que fazer a seguir e a seguir. O mesmo acontece com o ter. E não faz mal nenhum querermos coisas e termos coisas. Não sou radical em nada na minha vida. Acho que nada invalida nada. Podemos ter o que quisermos e isso não faz de nós nada. Não acho que tenhamos que ser catalogados pelo que temos.

Onde quero chegar é que nos esquecemos de ser. Parar e sentir o nosso eu, a simples tarefa de sermos e estarmos connosco. Cada vez mais se torna importante esse momento, de nos centrarmos em nós e ouvirmos o que o nosso eu tem para dizer, de estarmos uns minutos connosco, de nos virarmos para dentro e absorver cada momento. É tão deliciosa essa relação de amor connosco. Leva-nos a um patamar de consciência muito grande sobre a nossa alma, a nossa pessoa.  Sabermos ser/estar no momento presente.

Ao mesmo tempo que é tão importante para a nossa alma e fundamental para o nosso corpo. É crucial sabermos ouvir o nosso corpo, estar com ele e nutri-lo com amor. Sair da azafama do dia a dia e estarmos connosco. Aprender a parar e a ser.

Hoje quis vos trazer esta partilha porque senti essa necessidade, de estar só comigo. De me sentir, de perceber onde estou e para onde quero ir. Namorar um pouco comigo.

E tu? Tens por hábito ter tempo para seres?